Conclusões

Como referido por vários autores 1 2 3, existe uma boa correlação entre o teor de água no solo e o stress hídrico. As simulações elaboradas também o demonstram pois obtiveram modelos com uma boa previsão. Quando alimentado com dados de teste, a resposta do modelo teve um erro de somente 0.44%. No entanto, e embora as medições do teor de água no solo sejam de elevada qualidade, foram obtidas com sondas (EnviroSCAN) de custos elevados.

Quando se voltou a simular, agora sem os dados da humidade do solo, a resposta já não foi tão satisfarória, com uma razão de erro de 37.81%. Este facto mostra a relevância da necessidade dos sensores de humidade do solo para se obter o stress hídrico sem recorrer à câmara de Scholander. No entanto, alguns autores (onde se insere um dos membros da equipa, Aureliano Malheiro 4 ) mostraram que também existe uma boa correlação entre o fluxo de seiva e o stress hídrico 5 .

Deste modo, a nossa equipa concluiu que poderá ser possível obter uma boa avliação do estado hídrico recorrendo a sensores sem fios e de baixo custo (IoT). Além dos sensores de clima (temperatura, humidade do ar, pressão atmosférica, velocidade e direção do vento, entre outros), também se deverá colocar diversos sensores de baixo custo para o solo (teo de água no solo) e para a planta (fluxo de seiva), considerando, na sua amplitude, o conceito SPAC (soil-plant-atmosphere continuum).

 


 

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